10 de janeiro de 2017

Os riscos de desenvolver diabetes após os 40 anos!

Os riscos de desenvolver diabetes após os 40 anos!

O Diabetes Melittus Tipo 2, ou Diabetes Tipo 2, acontece quando há uma produção insuficientes de insulina pelo pâncreas ou pela incapacidade do organismo em usar a insulina de forma eficiente. A maioria dos casos da doença é do Tipo 2 (cerca de 90%). Considerado o problema de saúde mais comum no mundo, apresenta pouco ou nenhum sintoma. Se você tem histórico familiar de Diabetes, precisa estar atento.

Segundo informações contidas em um artigo publicado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o número de Diabéticos Tipo 2 está aumentando desde a última década.

Isso por causa do crescimento na quantidade de pessoas sedentárias e na piora dos hábitos alimentares, caracterizados pela vida moderna. Tal postura, leva ao excesso de peso e à obesidade facilitando o desenvolvimento do quadro.

Ter algum familiar com diabetes representa um fator de risco importante para o desenvolvimento da doença. A DM2 só se manifesta em pessoas geneticamente vulneráveis!

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Mudar o estilo de vida é a primeira providência para reduzir o peso corporal e o controle da taxa de açúcar no sangue (glicemia). Isto significa a prática regular da atividade física, de forma programada, com caminhadas, corridas ou natação; é válido, também, subir escadas e não usar o carro para pequenas distâncias, mas ir caminhando. Essas são questões fundamentais que devem fazer parte da rotina das pessoas que fazem parte do grupo de risco da doença.

Com relação à alimentação, não se trata de aderir a dietas da moda. É preciso diminuir a ingestão de iguarias calóricas (carnes gordas e embutidos, por exemplo) e aumentar o consumo de alimentos com mais fibra (grãos integrais, leguminosas, hortaliças e frutas). O consumo de bebidas e comidas com muito açúcar deve ser restrito.

Pra entender melhor!

Glicose: um carboidrato, com a função de fornecer energia ao corpo. Presente em alimentos como: massas, pães, frutas, mel, entre outros.

Insulina: um hormônio produzido pelo pâncreas, com a função de facilitar a absorção da glicose pelo organismo. Tal ação diminui a quantidade de glicose no sangue. Então, a falta da insulina impede a absorção de glicose pelas células e, consequentemente, o nível de glicose no sangue aumenta, causando o diabetes.

Embora crianças e adolescentes também possam desenvolver o Diabetes Tipo 2, a maior incidência está em pessoas com idade acima de 40 anos. Além da hereditariedade e da obesidade, o envelhecimento também está associado ao desenvolvimento da doença. Isso porque à medida que o indivíduo envelhece o pâncreas diminui o potencial de funcionamento, inclusive, as células podem ficar incapazes de absorver o hormônio produzido pelo órgão.

NOS CASOS EM QUE O PACIENTE APRESENTA SINTOMAS,
É IMPORTANTE OBSERVAR E AVALIAR

• Infecções frequentes;
• Vista embaçada;
• Formigamento dos pés;
• Sensação de coceira e queimação na pele, principalmente nas mãos e nos pés;
• Dificuldade na cicatrização de feridas;
• Aparecimento de furúnculos;
• Sede excessiva;
• Vontade de urinar muitas vezes ao dia;
• Perda ou ganho de peso;
• Fadiga.

Sobre o diagnóstico e o tratamento

Para saber se você tem Diabetes Tipo 2 é preciso ser avaliado, em consulta, por um especialista, que vai verifi car a taxa de glicose no organismo, por meio exames de sangue e urina, e investi gar o histórico familiar. Se a resposta for positi va para a doença, o tratamento deverá ser iniciado imediatamente. Isso porque a taxa de açúcar no sangue precisará ser controlada.

Como forma de tratar o problema, é preciso consultar uma nutricionista para prescrição de uma dieta balanceada, além do direcionamento de ati vidades fí sicas para melhorar a circulação e diminuir o nível de glicose no sangue. Essas são providências que promoverão resultados positi vos na sua qualidade de vida. Em alguns casos, o médico receitará alguns medicamentos e insulina.

Se você for um portador de diabetes tipo 2:

• Siga a dieta orientada
• Coma alimentos saudáveis;
• Beba muita água ou outras bebidas que não sejam calóricas;
• Não coma compulsivamente;
• Evite o consumo de bebidas alcoólicas;
• Coma sempre em horários regulares.

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